Com isso, todos os envolvidos deverão ir a Juri que estava marcado para o mês de março e precisou ser adiado
A Polícia Civil de Três Pontas durante a tarde desta quarta-feira (30), prendeu um homem de 27 anos que estava foragido da Justiça. O acusado teria participado do homicídio de Gustavo Henrique Silva, conhecido como “Gustavinho”. O crime ocorreu em maio de 2021. Ele foi localizado na Rua Paraguaçu, no bairro Ponte Alta, após investigações apontarem que estaria residindo no local.
Durante a ação, os agentes avistaram o suspeito saindo da residência e realizaram a abordagem. No momento da identificação, ele tentou se passar por outra pessoa, fornecendo um nome falso aos policiais. Apesar da tentativa de enganar a equipe, sua verdadeira identidade foi confirmada e o mandado de prisão preventiva foi cumprido.
Após a detenção, o homem foi levado ao Pronto Atendimento Municipal (PAM), onde passou por avaliação médica. Em seguida, foi levado para a Delegacia de Polícia Civil e depois entregue no Presídio Rita de Cássia Luz, em Três Pontas.
O último foragido preso

Este rapaz preso era o último preso que faltava para completar as prisões efetuadas deste que o crime ocorreu. Três acusados de envolvimento na morte foram presos um mês após a morte. Ele, um outro homem 32 anos, e uma mulher de 25 anos estavam escondidos em São Miguel Paulista, na zona leste de São Paulo (SP), e se apresentaram três meses depois na Delegacia de Polícia de Três Pontas, acompanhados por advogados. Ao sair do Pronto Atendimento Municipal (PAM), ao ser questionado sobre o assassinato de Gustavinho, ele tentou assumir toda a autoria, dizendo que teve as mãos doendo de tanto que agrediu a vítima até que ele morresse.
Depois de alguns meses, ele acabou recebendo a liberdade provisória, mas quando a justiça determinou a sua prisão novamente ele fugiu. O principal executor da morte de Gustavinho foi preso apenas em dezembro de 2022, em Bertioga, no litoral paulista. A Polícia Civil informou que, desde o crime, vinha atuando para localizar o acusado, que na época tinha 30 anos. Devido à sua periculosidade, a equipe de policiais de Três Pontas contou com o apoio do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (D.O.P.E) da Polícia Civil de São Paulo. Na época, a Polícia Civil informou que o acusado estava morando em um quarto alugado em um sobrado.

A vítima também tinha envolvimento com o crime de dezenas de passagens por furtos. A morte teria sido motivada, porque Gustavinho teria furtado roupas da casa do líder do grupo. Por isso, ele foi encontrado por eles na Rua Dr. Carvalho de Mendonça no fim da noite, onde começaram a sessão de espancamento. Mesmo pedindo para não morrer, ele foi colocado em uma caminhonete e levado até próximo a Rodoviária, onde continuaram a tortura. Gustavinho foi socorrido, mas morreu logo em seguida. O rapaz preso agora, seria julgado em março deste ano, quando o Juri foi marcado, mas não ocorreu por questões processuais e foi cancelado. Uma nova sessão deve ser marcada para os próximos meses.
Ainda segundo a Polícia Civil na época, os envolvidos foram denunciados por homicídio triplamente qualificado, com penas que variam de 12 a 30 anos de prisão.