*Dois irmãos acusados do crime foram presos pela PM no Centro
Um homem de 47 anos foi vítima de uma tentativa de homicídio marcada por extrema violência no início da noite desta quinta-feira (10), no cruzamento das ruas Ceará e São Paulo, no bairro Santa Inês, em Três Pontas. Ele foi brutalmente agredido com facadas, pauladas e pedradas por dois irmãos, de 44 e 53 anos, com quem teria uma rixa antiga. A vítima foi socorrida em estado grave e levada ao Pronto Atendimento Municipal (PAM), com múltiplos ferimentos, principalmente na cabeça.
Segundo informações apuradas, a vítima chegou ao PAM consciente, mas com lesões profundas e sangramento intenso, causados pelos diversos tipos de agressão. Apesar da gravidade dos ferimentos, ele conseguiu indicar os autores da violência, mesmo sem conseguir explicar os motivos da briga. Os nomes foram confirmados como dois irmãos já conhecidos das autoridades por envolvimentos anteriores em episódios semelhantes.
A Polícia Militar realizou buscas imediatas e localizou os suspeitos em casa, no Centro da cidade, onde foram presos. Um deles, segundo relato próprio, alegou que a confusão começou porque a vítima teria tentado “pegar suas coisas”. Ele afirmou que há um histórico de desentendimentos com a vítima e que confrontos anteriores já teriam envolvido o uso de facas. Ainda conforme seu relato, após a agressão, ele teria se desfeito dos objetos usados, mas não soube informar onde estariam.
O outro irmão nega qualquer participação, alegando que estava em casa no momento dos fatos e sequer sabia do que se tratava.
A rivalidade entre os envolvidos é de conhecimento das forças policiais. Todos já possuem registros anteriores, incluindo casos de violência mútua. Um dos suspeitos, inclusive, estava em liberdade condicional após deixar o sistema prisional há poucos dias. Eles passaram por exame de corpo delito no Pronto Atendimento Municipal (PAM) e estavam bastante exaltados.
A vítima segue internada sob cuidados médicos e seu estado de saúde inspira atenção. Já os agressores foram levados à Delegacia de Polícia Civil, onde o caso será apurado com mais profundidade. As armas do crime ainda não foram localizadas.