*Acusada do bairro Jardim das Esmeraldas já havia desobedecido ordem judicial
A Polícia Civil cumpriu durante a tarde desta terça-feira (17), um mandado de prisão expedido pela justiça, contra uma mulher de 45 anos, no bairro Jardim das Esmeraldas, em Três Pontas. Ela é acusada de fazer ameaças e importunar uma servidora pública em um órgão de defesa de direitos.
Durante a instauração do inquérito foram juntadas muitas provas, bastante claras que mostram a atuação da acusada. Ela fazia ameaças constantemente e de forma ostensiva, à uma funcionária de um órgão que tem atuação bastante firme e positiva em relação a comunidade.
Segundo o delegado Dr. Gustavo Gomes, foi apurado de forma incontestável o envolvimento dela, assim, foi demandado a sua prisão preventiva. “As provas são tão robustas com gravações telefônicas, imagens, vídeos com registros, quem nem houve a necessidade dela ser ouvida”, explicou o delegado.
A mulher se sentiu de alguma forma invadida pela atuação deste órgão, que é responsável por fazer um elo com a justiça. A acusada se sentiu no direito de xingar, ameaçar e até danificar o veículo desta instituição.
Ela já foi indiciada por diversos crimes, como ameaças, injúrias, calúnias, desacato, dano e dano ao patrimônio. Dr Gustavo revela que estes são crimes que individualmente tem penas menores, mas com o volume coletivo e a insistência da autora na prática deles, tornou a pena bastante elevada, que justificou a decretação da prisão preventiva. Sem falar que, já havia contra ela, a determinação judicial cautelar de afastamento de não manter contato com a funcionária e a instituição, porém, nada disso adiantou. Ela e outras pessoas do seu convívio, continuavam a fazer ligações diárias em vários horários.

O delegado faz um alerta quanto as pessoas da forma de tratar servidor público dentro e fora do seu local de trabalho. “As vezes as famílias se sentem no direito de ao ter alguma intervenção de algum órgão público, seja municipal, estadual ou federal, ficarem com raiva, se sentirem invadidas e se acham no direito de importunar, perseguir ou ameaçar seus servidores. Isso precisa ser punido de maneira eficiente e eficaz e tem sido”, justificou.
A mulher passou por exame de corpo delito, foi apresentada na Delegacia de Polícia Civil e vai ser encaminhada ao Presídio de Varginha, (já que o de Três Pontas não recebe mulheres). Ela deve passar por audiência de custódia, mas vai responder presa a instrução processual até a sua responsabilização por sentença.