Polícia Civil esclarece caso da morte de idosa em Três Pontas

Ganhou grande repercussão em Três Pontas e foi tema de reportagem na região, a denúncia de que a idosa Maria Aparecida Silva Pereira de 82 anos, teria sido vítima de maus-tratos e até de morte provocada pelos filho Paulo César Pereira e sua esposa Evaneide de Oliveira Pereira. A acusação surgiu após familiares relatarem dificuldades de acesso à idosa, além de conflitos internos entre irmãos.

O caso teve início a partir de uma requisição do Ministério Público, que levou à abertura de inquérito policial. Havia registros de desavenças entre os irmãos, incluindo proibição de visitas e relatos de violência por parte de Paulo César em relação às irmãs.

Com a morte de Maria Aparecida, ocorrida em 19 de agosto de 2024, as suspeitas se intensificaram. No próprio velório, houve tumulto em razão das divergências familiares. Diante da gravidade das acusações, o Ministério Público determinou que a Polícia Civil de Minas Gerais investigasse a fundo o caso, inclusive para verificar se a morte poderia ter sido provocada.

Para esclarecer as dúvidas, foi realizada exumação do corpo em 09 de outubro do ano passado, quando os restos mortais foram submetidos a nova perícia. O laudo conclusivo apontou que Maria Aparecida morreu de causas naturais, relacionadas à idade avançada e aos problemas de saúde que já enfrentava. Os peritos não encontraram nenhum sinal de violência ou indício de morte provocada.

Com isso, a Polícia Civil encerrou as especulações e confirmou que não houve crime contra a vida da idosa, descartando a hipótese de homicídio. O esclarecimento coloca fim às suspeitas mais graves, reforçando que a morte da idosa não teve relação com violência, mas sim com sua condição de saúde.


Publicado

em

, ,

por

Tags: