A Expocafé 2025 foi o palco do lançamento oficial da Rota Nacional do Café, um projeto inovador que visa promover o turismo e o desenvolvimento econômico nas regiões produtoras de café do Brasil. Edgar Bessa, coordenador do projeto, concedeu uma entrevista exclusiva à Equipe Positiva, explicando como a ideia surgiu e como a Rota Nacional do Café está sendo implementada.
De acordo com Bessa, o projeto foi idealizado por meio de um projeto de lei do deputado federal Diego Andrade (PSD/MG). A ideia do circuito é transformar o café em um elo de conexão, levando turismo, cultura e desenvolvimento econômico às cidades produtoras”, afirmou Bessa.
O projeto, que envolve 51 cidades da região do Alto Paraná, Sul de Minas e outras áreas cafeeiras, vai muito além de apenas valorizar o grão. Ele inclui atividades como trilhas de bicicleta, corridas de rua, cavalgadas, e eventos culturais, como forma de atrair turistas e fomentar a economia local. “Três Pontas, por exemplo, já está à frente no processo de implementação e será uma das cidades que marcará o início da Rota Nacional do Café”, explicou Edgar Bessa.
Etapas do projeto
O desenvolvimento da Rota Nacional do Café será feito de forma gradual. “A gente está começando com um marco zero, e a partir de agora, as expedições começarão a acontecer”, disse Bessa. Ele destacou a importância de cada cidade se preparar para a chegada de turistas, com investimentos em infraestrutura, como redes hoteleiras, gastronomia e atrativos culturais. O QR Code, que será instalado nas cidades participantes, facilitará o acesso dos turistas a informações sobre eventos, pontos turísticos e serviços, além de promover a interação direta com o visitante.
Parcerias e investimentos

Para garantir o sucesso do projeto, Bessa também mencionou a busca por parcerias com empresas privadas. “O apoio de investidores privados é fundamental para viabilizar a realização das trilhas, cavalgadas e eventos que farão parte da Rota Nacional do Café. Estamos buscando um modelo sustentável de financiamento, que envolva todos os setores da sociedade”, explicou.
Além disso, o projeto visa proporcionar um crescimento significativo para as cidades participantes, principalmente no setor turístico. Ele destacou que o café brasileiro é um produto de excelência e que o projeto tem o potencial de colocar as cidades produtoras no mapa do turismo nacional e internacional.
Impacto na economia e no turismo
A Rota Nacional do Café não é apenas um projeto de turismo, mas uma ação voltada para o fortalecimento da economia local. “Quando uma cidade se adere a esse circuito, ela se torna um centro de visitação, um ponto de referência para os turistas”, disse Bessa. Ele mencionou que o exemplo de Três Pontas, que já tem grande potencial para o turismo, será seguido por outras cidades da região.
O projeto também tem o potencial de gerar novos empregos e aumentar a arrecadação das prefeituras, além de promover a cultura cafeeira. “O Brasil é conhecido mundialmente pela qualidade do seu café, e agora é hora de ensinar aos brasileiros como apreciar um café de verdade. Esse é o nosso objetivo”, concluiu Edgar Bessa.
Conclusão
Com a adesão de mais cidades e o apoio da sociedade, o Circuito Nacional do Café tem tudo para ser um marco no turismo e na cultura do Brasil. O projeto está em sua fase inicial, mas promete transformar a região cafeeira em um destino turístico de relevância internacional, impulsionando a economia e colocando o Brasil ainda mais em evidência no cenário global do café.
Acompanhe as novidades do projeto pelo perfil oficial do Circuito Nacional do Café no Instagram @circuitonacionaldocafe.